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BG3

Projeto de Pesquisa 2018

Mulheres rurais e o uso do tempo: divisão sexual do trabalho e relações de gênero em Pernambuco

A divisão entre esferas pública e privada reforçam os sistemas de dominação e exploração que constroem as relações sociais baseado em mecanismos materiais e simbólicos que sustentam as desigualdades sociais. No meio rural não é diferente; é talvez, ainda mais problemático. As mulheres rurais não são reconhecidas como sujeitos ativos dos processos produtivos, sendo invisibilizadas enquanto trabalhadoras nos processos de produção e reprodução da agricultura familiar, o que reforça os mecanismos que alimentam as desigualdades. A pesquisa tem o objetivo de compreender a dinâmica do trabalho reprodutivo das mulheres rurais do estado de Pernambuco. As mulheres serão identificadas por meio da técnica snowball ou por indicação de organizações parceiras e terão as suas rotinas observadas e registradas com o auxílio de um diário de atividades e caderno de campo. Serão acompanhadas quarenta rotinas em duas épocas do ano distintas, para registrar como os ciclos da natureza influenciam nas atividades diárias.

Integrantes: Maria do Socorro de Lima Oliveira / Nicole Louise Macedo Teles de Pontes / Laeticia Medeiros Jalil / Kecya Emanuella Beserra Freire  / Nathalia Marques da Silva Nascimento  / Juliana Nascimento Funari / Shana Sampaio Sieber  / Patrícia de Lira Marques  / Valéria Pereira Ribeiro / Débora Rodrigues de Magalhães  / Hildete Pereira de Melo / Joana Emmerick Seabra.


Situação: Em andamento;

Coordenador: Lorena Lima de Moraes

Natureza: Pesquisa.

BG3

Projeto de Pesquisa 2017 - 2018

Mulheres rurais nordestinas e desviantes: um estudo sobre a quebra de padrões de gênero no meio rural.

A família como unidade de produção (e reprodução) no meio rural é o cerne das relações de solidariedade e coletividade fortalecidas pelas relações de parentesco. Assim, a organização produtiva no seio familiar camponês estabelece papéis muito bem definidos, distribuídos entre seus integrantes através de marcadores de gênero e de geração. A unidade familiar camponesa reproduz uma estrutura conservadora, heteronormativa e patriarcal, estabelecendo papéis que ressaltam a importância do homem no cerne da família e a posição submissa e desvalorizada das atividades femininas. O presente projeto teve como objetivo investigar histórias de mulheres rurais que desviam dos padrões de gênero, mulheres que mantém relações homoafetivas, ou mulheres que não possuem filhos ou não são casadas, ou mesmo, aquelas que priorizaram a participação política, trabalho ou estudos em detrimento da reprodução familiar. A pesquisa foi realizada a partir do método de história de vida de mulheres rurais da região Nordeste.

Integrantes:  Maria do Socorro de Lima Oliveira / Laeticia Medeiros Jalil / Nathalia Marques da Silva Nascimento / Luísa Marianna Vieira da Cruz.

Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1).

Coordenador: Lorena Lima de Moraes

Situação: Concluído.

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