O DADÁ: Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Relações de Gênero, Sexualidade e Saúde tem suas origens institucionais na UFRPE-UAST. Seu objetivo é ser um articulador de produções de ensino, acadêmicas e extensionistas nas áreas de Relações de Gênero, Sexualidade e Saúde, considerando o meio urbano e o rural, a fim de promover a discussão dessas temáticas em escala regional, nacional e global entre estudantes, docentes, profissionais de diversas categorias e movimentos sociais.
O Grupo foi intitulado para fazer referência à memória de Dadá, uma das principais cangaceiras do bando de Lampião, símbolo de luta e coragem, que contestou os padrões de feminilidade e os ideais de maternidade. Dadá é lembrada pelo Grupo por representar as várias mulheres do Cangaço, que se entregaram a uma vida nômade, de luta, insegurança e coragem, porém, entrou no banco pela via da violência, assim como tantas outras, e foi obrigada a seguir o bando, após ter sido estuprada por aquele que veio a ser seu grande amor – o cangaceiro Corisco.
O Dadá: Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Relações de Gênero, Sexualidade e Saúde vinculado à UFRPE-UAST, iniciou suas atividades em 2017. Vinculado à UFRPE-UAST e cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, o Grupo Dadá sistematicamente promove ações ligadas aos direitos humanos em diferentes atividades (palestras, cine debates, rodas de conversa, congresso, cursos) que se direcionam para a construção do processo de empoderamento de jovens universitárias/os (através do grupo de estudos e dos projetos de pesquisa e extensão); de jovens e mulheres rurais (através dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos nas comunidades rurais) e de jovens LGBTQIAP+ (através do acolhimento e vivência coletiva entre pares e mediante apoio institucional pelas professoras que coordenam o DADÁ).
Os projetos desenvolvidos pelo Grupo Dadá tem acessado recursos financeiros através da captação de editais do CNPq, CAPES e FACEPE e se fortalece na dinâmica construída com estudantes e docentes do Sertão do Pajeú, bem como, de distintas instituições de ensino e com as comunidades rurais de vários municípios do território sertanejo, afirmando sua natureza de coletivo que produz ciência na academia, resistência na universidade, no município de Serra Talhada, e no Sertão do Pajeú, bem como outras intervenções sociais sob a lente da diversidade sexual, étnico-racial, cultural e regional. O Grupo também conta com a participação efetiva de pesquisadoras/es de instituições de outras regiões do país.